UNIPAM

1º Workshop para Redução do Risco de Desastres do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro

O eixo principal abordado foi a construção de cidades inteligentes, resilientes, sustentáveis e inclusivas na região

por Weslley Raphael
04/12/2019 - 13h11

Foi realizado em Patos de Minas, no último dia 22 de novembro de 2019 (sexta-feira), no auditório do Tribunal do Júri do UNIPAM, o 1º Workshop para Redução do Risco de Desastres do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro. O evento foi promovido pelo 12º Batalhão de Bombeiros Militar, pelo Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres e Mudanças Climáticas (CEPED) e pela Defesa Civil de Patos de Minas.

O workshop possibilitou um dia todo de discussões voltadas para reflexões relacionadas à redução de riscos de desastres e ao planejamento e ordenamento territorial urbano. O evento abordou também assuntos voltados para o desenvolvimento sustentável das cidades, por intermédio da exemplificação de boas práticas locais que estão alinhadas a estratégias nacionais e internacionais (ONU) para minimização dos riscos de desastres e para adaptação às mudanças extremas do clima.

O engenheiro geotécnico da Mosaic Fertilizantes, Sávio Catanhede trouxe para os participantes do evento aspectos importantes relacionados a tecnologias de redução dos riscos de desastres utilizados pela empresa, especialmente aquelas utilizadas para segurança de barragens na unidade de mineração situada no município de Patos de Minas, no distrito de Pilar.

A empresa Kinross Gold Corporation, por meio dos palestrantes Guilherme Cruz (chefe do Departamento de Obras e especialista em Engenharia de Barragens da Kinross), Claudinei Alves (gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Kinross) e Otávio Medeiros (analista sênior de Comunidades da Kinross), abordou as boas práticas prevencionistas com o protagonismo do CBMMG no Noroeste Mineiro na cidade de Paracatu/MG, principalmente aquelas relacionadas às ações do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) daquele município.

Já a empresa Yara Brasil Fertilizantes, através do gerente-geral do Complexo de Mineração de Serra do Salitre, senhor David Crispim, trouxe a experiência da realização de várias atividades prevencionistas e uso de tecnologias para segurança das barragens na empresa.
Outro assunto de fundamental importância foi a apresentação do arquiteto e urbanista da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, Marcelo Rodrigues Ferreira, o qual trouxe informações relativas à revisão do Plano Diretor do município, que traz como tema principal "Cidades Inteligentes, Cidades Resilientes".

Por fim, a bióloga Eni Aparecida do Amaral, membro do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil e Comitê Cidade Resiliente de Patos de Minas, explanou sobre o Programa de Preservação Hídrica Pronascentes desenvolvido em Patos de Minas. Conforme os dados e levantamentos técnicos do programa - criado em 2015 em Patos de Minas - em toda a microbacia do córrego Canavial no município, foram catalogadas 83 nascentes desde o início das etapas do projeto. Em 2018, o projeto foi retomado, sendo proposta por parceiros a recuperação e proteção de todas as nascentes, ainda não isoladas, pertencentes à microbacia do Canavial. Para melhor alinhamento e resultado do projeto ficou definido que todo o processo seria feito em etapas.

Ao final do dia, como última atividade do workshop e com objetivo de fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão universitária, foram apresentados trabalhos acadêmicos pelo Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres e Mudanças Climáticas (CEPED) de Patos de Minas/MG envolvendo a REDESASTRES, rede formada por universidades da região (Universidade Federal de Uberlândia - UFU -, Faculdade Patos de Minas - FPM - e Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM) e pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) que, por intermédio de alunos de vários cursos superiores, como Direito, Engenharia Eletrônica, Engenharia Ambiental, Arquitetura e Engenharia Civil, estão realizando estudos permanentes voltados para a temática de redução dos riscos de desastres e adaptação às mudanças extremas do clima.

Segundo o Cap BM Arthur Fábio Ferreira do 12º Batalhão de Bombeiros de Militar, tal atividade proporciona tanto um aumento da percepção do risco quanto uma mudança nos comportamentos de autoproteção da comunidade. Construir cidades resilientes, inteligentes, sustentáveis e inclusivas é avaliar e agir de maneira integrada, com os atores envolvidos (prefeitos, secretários, diversos órgãos públicos e privados, instituições de ensino, sociedade civil organizada, voluntários, dentre outros) tendo papel fundamental de responsabilidade e de ação, assumindo todos, sem exceção, protagonismo nesse trabalho. É preciso ainda massificar as diretrizes e estratégias das Nações Unidas para redução dos riscos, em que Patos de Minas e diversos municípios do Alto Paranaíba e Noroeste Mineiro têm aderido, na Campanha Construindo Cidades Resilientes, minha Cidade está se Preparando, principalmente no conceito de que as cidades devem ser planejadas, organizadas e pensadas para todos.

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Fonte: : ASCOM.
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