As ações de mobilização social realizadas pelo Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD) se multiplicaram durante 2017, porém, a ajuda efetiva da população no trabalho diário de eliminação de focos é importante para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Com palestras e teatros educativos praticadas 55 vezes em escolas, empresas e creches; mobilização social e panfletagem realizadas 29 vezes em ruas, bairros, eventos e feiras; mutirão de recolhimento de inservíveis executados em 62 ocasiões e em diversos locais; além de um tratamento focal e perifococal fora do perímetro urbano feito por três vezes em distritos como Areado e Pindaíbas, os agentes de Combate a Endemias tiveram muito trabalho para deixar Patos de Minas livre de uma epidemia da doença.

Também foram feitos três levantamentos rápidos do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa), nos meses de Janeiro, Março e Outubro e os resultados foram de queda da infestação, chegando a 0,2. 

Em todo o estado de Minas Gerais foram registrados 29.107 casos, enquanto em Patos de Minas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 547 casos, um número considerado elevado, já que o índice de infestação é avaliado como alto a partir de 300 casos confirmados para cada 100.000 habitantes. Até o dia 8 de janeiro deste ano foram registrados um caso de Dengue e um caso de Zika Vírus no município de Patos de Minas.

Além dos 547 casos de dengue confirmados, Patos de Minas registrou outros 15 casos de Chikungunya, um caso de Zika vírus e um óbito por dengue. Em 2017, foram confirmados 15 óbitos por dengue em todo o estado. 

Por isso, a intenção do Programa de Combate à Dengue é intensificar o trabalho de conscientização e fazer mais mutirões. E mais uma vez conta com a população para evitar que focos do mosquito apareçam. Para isso, é preciso se livrar de materiais que possam acumular água da chuva, além de não jogar lixo nas ruas e em lotes vagos para que, assim, o mosquito da dengue, Chikungunya, Zikavírus e febre amarela.

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