Dr. Weslley Raphael - Patos de Minas

Parque do Mocambo possui 16 nascentes geo-processadas

A profissional também é coordenadora do Projeto Pro-Nascentes

por Weslley Raphael
03/08/2015 - 11h02

Em entrevista realizada na manhã desta segunda-feira, 03 de agosto, para uma emissora de rádio, a Bióloga Reguladora, Geise Marques, revelou sobre a descoberta de 16 nascentes geo-processadas no interior do Parque Municipal do Mocambo, em Patos de Minas. A profissional também é coordenadora do Projeto Pro-Nascentes.

Ainda de acordo com a Bióloga, as bacias, principalmente as de cabeceiras, devem ser tratadas como algo de mais importante que existe em uma propriedade, pois são elas as responsáveis pela existência das nascentes, que por sua vez, são fontes de água valorosa para a humanidade. O Pró-Nascentes é um programa socioambiental de recuperação, preservação e conservação das nascentes do Rio Paranaíba e São Francisco. Os integrantes possuem a parceria de Prefeituras, empresas e produtores rurais, além de ambientalistas.

Diagnósticos foram feitos para saber quais espécies precisam ser plantadas para enriquecimento, garantindo um aumento de água. Todas as nascentes formam o córrego Caixa D’água, e em seguida o Córrego do Monjolo. Geise Marques acredita que o trabalho de conscientização é fundamental. 

Uma nascente, também conhecidas como olho d’água, mina d’água, fio d’água, cabeceira e fonte, nada mais é que o aparecimento, na superfície do terreno, de um lençol subterrâneo, dando origem a cursos d’água. As nascentes são fontes de água que surgem em determinados locais da superfície do solo e são facilmente encontradas no meio rural. Elas correspondem ao local onde se inicia um curso de água (rio, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. As nascentes (ou mananciais) se formam quando o aquífero atinge a superfície e, consequentemente, a água armazenada no subsolo jorra (mina) na superfície do solo.

As estratégias de preservação das nascentes devem englobar pontos básicos como: controle da erosão do solo por meio de estruturas físicas e barreiras vegetais de contenção, minimização de contaminação química e biológica, e evitar, ao máximo, as perdas de água através da transpiração das plantas. Os profissionais visam frear o desperdício e a degradação da água. O grupo tem se emprenhado em criar meios para despertar uma consciência de uso racional da água bem como da preservação dos seus mananciais.

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