Na Rua Ceará, bairro Cristo Redentor, os moradores reclamam de terrenos sujos. Neste período do ano, com clima típico do verão, de chuva forte e logo em seguida calor intenso, a preocupação com a dengue volta a surgir e com ela os terrenos baldios, que além de estarem com o mato alto, também contêm muita sujeita, com objetos que acumulam água, se tornando foco para o mosquito transmissor da doença.

Mesmo com a reclamação dos vizinhos, que acontece de forma mais intensa há pelo menos dois meses, as possíveis ações do Departamento de Fiscalização da Prefeitura parecem não surgir efeito, já que os moradores afirmam que somente quando as reclamações são passadas à imprensa algo é feito.

Com tanto mato em uma área aberta, algumas pessoas aproveitam para jogar lixo e o local fica propício para abrigar insetos e outros bichos. Neste mesmo lugar ainda podem ser vistos os restos de materiais que foram utilizados para a construção de casas que, ao invés de terem sido jogados em um local apropriado, foram dispensados em uma parte do terreno.

A responsabilidade de roçar o mato nos lotes é do proprietário. Mas muitos moradores não estão fazendo o serviço e culpam a prefeitura de não fazê-lo também.

Uma das maiores dificuldades do poder municipal, no tocante a penalizar os responsáveis pelo despejo de lixo pelas vias públicas, é flagrar o ato ou reunir provas que cheguem até os culpados. A população pode auxiliar o serviço da Ordem Pública denunciando através da Ouvidoria Municipal ou ligando para a Secretaria de Ordem Pública.

A intenção, segundo os reclamantes, seria obter informações sobre o problema e assim buscar uma solução cabível.

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