Dr. Weslley Raphael - Patos de Minas

Senar e Sindicato aperfeiçoam colheita de café em Patrocínio

Não só porque as chuvas foram mais abundantes, mas porque os funcionários da fazenda estão mais preparados para a colheita

por Weslley Raphael
29/06/2016 - 11h51

 Neste ano, a produtora rural Mariana Caixeta espera colher mais de dez mil sacas de café dos 300 hectares plantados na fazenda, à cerca de 60 quilômetros de Patrocínio, no Alto Paranaíba. Não só porque as chuvas foram mais abundantes, mas porque os funcionários da fazenda estão mais preparados para a colheita.

Recentemente, participaram do curso de Colhedora de Café, ofertado pelo Senar, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Patrocínio. Durante três dias, aprenderam tudo sobre a máquina: identificação, lubrificação e regulagens, manobras e operação de colheita.

“Só dois funcionários meus sabiam operar uma colhedora de café. Após o curso, tenho certeza que a evolução será grande por aqui. Inclusive já pedi outros cursos de operação de máquinas agrícolas para o mais breve possível. Informei aos funcionários, e eles estão bem animados”, conta a produtora aos risos.

“A colheita mecanizada substitui a colheita manual, e afeta significativamente a quantidade e qualidade do café colhido, sendo assim, essencial para o produtor que quer atingir novos mercados e aumentar sua renda”, afirma o instrutor do curso, Afonso Pereira.

E isso é tudo o que quer a produtora Mariana. Afinal, ela faz parte de uma família que produz o grão na região de Patrocínio há mais de 30 anos. Da fazenda, o café vai para 35 países nos cinco continentes. “Normalmente o café é vendido lá fora por até 30% mais caro que no Brasil, mas o consumidor estrangeiro é mais exigente. Tenho que investir constantemente em tecnologia e qualificação de mão de obra”, revela a produtora.

O instrutor acrescenta que além de aprenderem sobre a operação da máquina, os participantes do curso são capacitados para avaliar a colheita, e otimizá-la sempre. “Eles irão observar quanto a colhedora está retirando de café das plantas, quanto de frutos ficou nas mesmas, e quanto de frutos foi perdido para o chão, após a passagem da máquina. E agora, eles saberão melhorar a colheita, através de técnicas apropriadas, de acordo com as características físicas do ambiente e também das plantas”, conclui.

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Fonte: : Elcio Fonseca Chaves Júnior Assessor de Comunicação / Regional de Patos de Minas - ER08.
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