A artista plástica e curadora do Balaio 2016, Lúcia Tredezine, concedeu uma entrevista para a Radiopatos na manhã desta quarta-feira, 24 de agosto, para falar um pouquinho da Avenida Liberda’arte, tema do evento. São mais de 50 apresentações durante seis dias – de 2 a 7 de setembro. A estrutura ocupará as três praças da Avenida Getúlio Vargas (Praça do Fórum, Coreto e a Praça em Frente ao Teatro Municipal), além da Galeria Clênio Pereira, o MUP e o Teatro Leão de Formosa. Neste ano, o Balaio promete atrair 50 mil pessoas.

A cultura mineira, e suas diversas manifestações, estão representadas nas artes visuais (fotografia e artes plásticas), arquitetura, artesanato, instalações, gastronomia, artes cênicas, literatura, música, dança, cinema, história e tradições como as Congadas, Moçambiques, Folias, grafitagem, corais, streetdance, teatro de rua, entre outras.

Para rememorar os tempos de Avenida Liberdade, os organizadores propuseram o tema “Avenida Liberd’arte”. O objetivo é apresentar a condição essencial da arte: a liberdade de se expressar, pensar, criar. A hoje Avenida Getúlio Vargas, sempre foi espaço para disseminação de diversas manifestações artísticas e culturais, se tornando um símbolo da liberdade. O lema liberdade é intrínseco ao espírito de transformação dos mineiros, por excelência: a estampa da nossa bandeira é o espírito de transformação conclamado pelos inconfidentes. Com essa homenagem, o Balaio, além discutir, promove encontros em espaços públicos. Devolver, por seis dias, a sensação de liberdade aos participantes do evento é outro objetivo da mostra.

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